domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sobreviventes:

Peço desculpas mas nessa segunda feira (6/02) não haverá postagem pois meu pai me deixou sem net por que fiquei 20 minutos no banho. Eu achei um exagero, mas com tirania não se discuti. Não vejo a hora de começar a trabalhar e sair de casa, para assim não ter que me submeter as suas leis e blablabla. Mas para não deixar vocês tristes, terça feira eu vou postar 2 capítulos.

Um forte abraço de seu amigo sobrevivente!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Capitulo 4 - A delegacia.

Tentei abrir os olhos com dificuldade, quando eu piscava, minha cabeça doía, doía muito, olhei em volta, estava escuro, já se fazia noite, porém ainda tinha fogo queimando na ponte e isso iluminava o local. Estava envolto por uma pequena poça de sangue e minha cabeça tinha um corte. Ouvi um barulho, ou melhor, passos, e olhei para cima, a minha sorte é que tinha uma mureta de proteção dá rua para a margem, se não fosse por isso já estava morto por algum infectado. Com dificuldades eu levantei e olhei para a rua, o susto foi tão grande que eu cai sentado no chão. A rua envolta estava lotada de infectados perambulando em direção ao fogo. Seria uma jogada de mestre se eu conseguisse sair de lá sem ser visto ou notado pois eu atrai muitos infectados para esse direção e as ruas devem estar mais vazias. Mas eu estou machucado, como dores, sangrando e sem arma. Não tem eletricidade mais e seria suicídio topar com algum deles somente com a iluminação da minha lanterna e ainda desarmado e sem condições de lutar. Decidir passar a noite ali mesmo, fui para debaixo da ponte, lugar que antes era usado por viciados em Crack, hoje será meu refugio.  Fui até o rio e me limpei um pouco, tirei o casaco molhado para secar e tirei a camisa também. Peguei um lenço que eu tinha na mochila e cobri o ferimento. Fui pegar algo para comer, por sorte todos os pacotes de biscoitos estavam bem fechados e não entrou água. Eu não teria coragem de consumir a água extremamente poluída desse rio, ainda mais que com a explosão outros infectados caíram na água e não sei se pode haver alguma forma de contagio assim e além do mais eu descobri que eles não podem nadar. Me alimentei e depois apaguei.

O sol se fazia em cima de mim, acordei com um pouco menos de dor, meu machucado não sangrava mais e tinha que ir embora dali. Os infectados estavam agitados por algum motivo, não quero ficar e descobrir que é por minha causa, não quero ser o café da manhã de ninguém. Vesti minha camisa e coloquei o casaco na mochila. Peguei um pedaço de ferro que eu achei para usar como um apoio ou uma possível arma. Agora eu teria que andar por 5 quadras até a delegacia, pois o quartel estava longe ainda. A rua em cima de mim estava lotada de infectados que quando não estão caçando, ficam apenas perambulando e emitindo uns sons estranhos, parece ser algum tipo de comunicação. Caminhei encostado na mureta para não ser visto, logo a frente a rua estava mais limpa. Fui andando e olhando para ver se por sorte a minha arma, talvez a correnteza a tenha trago pra cá, mas o mais provável é que nunca mais vou vê-la. Andei por uns 5 minutos beirando a margem e a rua estava quase deserta, tinham alguns carros parados e poucos deles. Se eu for esperto e andar me escondendo, acho que consigo chegar à delegacia. Pulei a mureta e ainda com o ferro na mão para usar de arma, fui andando meio abaixado e entre os carros. Um deles estava vindo na minha direção, me joguei no chão e me arrastei para baixo do carro e saí do outro lado, ele passou direto. Mas sem tempo para respirar mais um veio na minha direção, esse me viu e antes que ele pudesse começar a gritar eu ergui o ferro e dei uma só na sua boca, arrancando seu maxilar e o fazendo cair no chão, puxei a faca e a enfiei em sua cabeça. Ainda abaixado, eu pude ver por baixo do carro que um deles estava em alerta olhando para todos os lados. Precisava sair dali.

Comecei a andar com um pouco mais de pressa e não vi quando pisei em alguma coisa que fez barulho e chamou a atenção dos poucos que estavam ali, não conseguir contar, mas tinham só uns 5 ou 6. Eles estavam vindo pra cima de mim, era a hora de correr, comecei a correr em disparada pulando por cima dos carros que estavam no meu caminho, não tinha tempo de desviar. Um deles apareceu na minha frente e sem recuar ou diminuir a velocidade, eu arrebentei a cabeça dele com o ferro e continuei mantendo o ritmo. Quando eu era da patrulha eu costumava correr atrás de bandidinho e sabia que se eu colocasse todo o meu gás no inicio, alguns segundos depois estava morto e eu tinha uma ótima condição física. Continuei correndo e senti um deles segurando a minha mochila, tive que aumentar a velocidade. Olhei para trás para ver se ele já tinha me soltado e não vi quando eu bati em um carro e capotei para frente. Com isso eles já estavam mais pertos de mim e por sorte a rua estava vazia, mas um quarteirão antes  eu passei catando alguns seguidores que perambulavam por lá. Levantei e comecei a correr de novo. Eles pareciam não se cansar e diferente deles eu já estava exausto e minha cabeça tinha começado a latejar de novo. Precisava de um plano, entrar em uma casa ou em algum lugar, mas todas as casas tinham o muro muito alto e não conseguiria pular. Mas a frente eu vi uma padaria, a porta estava entreaberta e eu precisava entrar lá, correria o grande risco de encontrar algum infectado lá, mas seria mais fácil lidar com ele lá do que com esses em campo aberto, pois tenho a impressão que o numero de “fãs” atrás de mim está ficando maior. Isso, vou entrar lá. Fui em direção a padaria, entrei e fechei a porta. Sabia que a porta não aguentaria por muito tempo, ou quase nada, então empurrei uma geladeira com refrigerantes na frente da porta e peguei a lanterna para iluminar o local. Fui em cada canto da padaria em busca de algum infectado e por sorte ela estava limpa, não poderia ficar ali mais que alguns minutos e já tinha visto uma janela nos fundos por qual eu passaria e despistaria os meus seguidores. Achei uma torneira, joguei um pouco de água no rosto e pensei em procurar por algum medicamento comecei a revirar as gavetas dos caixas e nada, os infectados lá fora faziam muito escândalo esmurrando a porta e gritando, precisava ser rápido. Fui até um local que parecia ser um vestuário para funcionários e achei uma caixinha com analgésicos e remédios para limpar meu ferimento que a essa altura já tinha voltado a sangrar. Limpei a ferida e coloquei uma bandagem com algodão e tomei uns comprimidos para dor, para garantir coloquei algumas cartelas na mochila. Ia saindo de lá, mas achei uns pães que não tinham cara de estarem mofados e a fome era grande e com a correria nem tive tempo de comer algum biscoito que tinha na mochila. Peguei alguns pães e coloquei na mochila, peguei uma garrafa extra de água e precisava sair de lá, a porta já tinha cedido  e eles iriam empurrar a geladeira logo. Quando estava indo para os fundos, a geladeira caiu no chão e a minha única alternativa foi subir uma escada que dava possivelmente para o andar da gerência. Puxei uma prateleira para me dar alguma vantagem e subi as escadas. Realmente era uma área de escritórios e eu corri para a janela, se a altura não fosse muito grande, eu teria que pular. Eu reparei que se eu andasse pelo parapeito da janela, eu conseguiria pular sobe o teto de uma garagem de uma casa e talvez pudesse passar pelos telhados, a delegacia já estava bem perto. Eles começaram a subir a escada quando eu decidir seguir esse plano e quando eles chegaram à janela eu já estava no telhado. Eles ficaram na janela gritando e rosnando. Mostrei um dedo aí pra eles e subi no telhado da casa deixando-os para trás. Não tive dificuldade em passar pelos telhados e logo já estava no telhado da delegacia. A rua estava vazia, mas seria mais fácil se eu entrasse pela janela do que descer e entrar pela porta.

A delegacia estava vazia, não tinham pessoas e nem infectados, fui até o armário de armas. Droga! Estava vazio, alguém teve a mesma ideia que eu. E agora? O que eu faço? Bom, antes de qualquer coisa, eu preciso me alimentar, fui até a porta da entrada e me certifiquei que estava fechada, ela tinha uma parte de vidro e dava para ver que a rua estava vazia também.  Sentei em uma cadeira e comecei a comer os pães que eu consegui pegar e tomar um pouco de água, com essa correria toda, eu precisava me hidratar e tinha me esquecido. Ao terminar o meu lanche, pensei em ir até a garagem para pegar algum carro que estivesse lá, tínhamos o costume de deixar as chaves na ignição dos carros patrulha, para uma emergência. Quando abri a porta da garagem quase cai no chão de susto, tinha sangue para todo o lado, corpos mortos e dilacerados em todo o canto, pessoas que eu conhecia e convivia todos os dias, alguns eram ótimos policiais, outros eram ratos corruptos, mas ninguém merecia morrer dessa maneira. Mais a frente, uns 12 infectados, malditos  vermes imundos que mataram meus amigos, agora vão todos para o inferno e o responsável pelo julgamento serei eu. Peguei um Rifle M16 no chão, engatilhei e sai disparando uma saraivada de tiros, não queria nem saber se estava fazendo barulho, mas precisava vingar meus companheiros. Descarreguei um pente só nesses 12. E eu pude perceber que meus companheiros não foram transformados, pois seus pescoços praticamente não existiam mais. Sai garimpando entre os corpos para pegar suas armas, a maioria estava com suas 9mm por serem padrão. Peguei duas e deixei uma de reserva. Peguei todos os pentes que eu achei, agora eu estava bonito na história. Tinha mais armas lá, como outros Rifles, mas não fazia sentido eu pegar uma arma mais pesada, só iria me atrapalhar pra correr. Achei um bom carro e chave estava na ignição. Por sorte, a delegacia possuía um mecanismo de abertura manual dos portões e assim eu fui para a rua, que já enxia de infectados a essa altura, graças ao “pequeno barulho que eu fiz”.

Passei por uma esquina e vi meu parceiro Diego transformado, cheio de marcas de mordida, ele deve ter sofrido muito. Tive que parar o carro para atirar nele. Não podia deixa-lo nessa situação, afinal ele faria o mesmo por mim. Sem desligar o carro, abri a porta e dei um tiro em sua cabeça. Descanse em paz meu amigo! Nos vemos na próxima vida, que seu espirito pare de vagar e que você encontre sua luz. Ver seus amigos mortos é uma coisa, agora ter que atirar no seu melhor amigo é outra totalmente diferente. Eu lembro que quando nos conhecemos ele era um recém promovido e eu já tinha uma certa experiência, eu o ajudei em um caso e logo em seguida o Capitão nos colocou como parceiros. Posso lembrar de todas as vezes que ele salvou a minha pele e eu a dele. Era legal quando saímos para as baladas juntos atrás de mulher, então eu casei e ele também. Sua esposa morreu em um acidente de carro, ela estava gravida. Diego ia se matar, ia atirar em sua cabeça, pois sua dor era muito grande, mas antes dele apertar o gatilho, eu o achei e o desarmei. Poucos acreditaram que ele voltaria a trabalhar, mas ele foi forte e voltou melhor do que nunca. Eu nunca deixei de duvidar do meu amigo, que agora não era nada além de uma poça de sangue no chão. E foi pela minha arma que caiu.

Que Deus tenha piedade de nossas Almas. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Capitulo 3 - A ponte

O jeito vai ter que passar pelo portão de entrada mesmo e tentar pegar algum carro na rua e ainda passar pelos 8 infectados que estão lá. Quando estava indo em direção à portaria, comecei a ouvir um barulho de motor ao longe, pensei em sair correndo e pedir ajuda uma carona, mas ao me virar pra entrar na portaria, eu percebi que tinham uns 4 infectados perambulando lá e se eu chegasse atirando, eu ia atrair os que estavam na escada e mesmo assim, e se a pessoa se negasse a parar? Não poderia correr esse risco. Droga. Mas pensando bem, esse carro vai me ajudar, por que ele vai limpar a rua, pois os infectados irão tentar correr atrás dele e se eu for rápido, talvez eu consiga passar por eles antes dos que estão na escada descerem. Sim, preciso tentar.

Segundos depois o carro passou rasgando, mas precisou fazer uma freada brusca para desviar de algo, chamando assim a atenção dos que estavam na portaria e dos que estavam na rua. Quando o motorista retomou a direção e saiu cantando pneu, foi a minha vez de agir. Saquei a arma e fui pra cima deles. Dei o primeiro tiro, pegou no ombro de um deles, pronto, já tinha a atenção toda pra mim, agora era só não errar. O que eu dei o tiro foi o primeiro a avançar, mas andou pouco, pois dei um tiro bem no meio da testa, fazendo-o capotar no chão. Os outros 3 vieram quase que juntos, mirei no da esquerda e acertei de primeira na cabeça, mirei no do meio e me desconcentrei pois eles gritavam feito animais e ficavam gemendo e rosnando e acabei acertando no peito dele e ele caiu agachado no chão, o da direita estava muito perto e então dei um tiro em sua perna e ele caiu no chão, enquanto isso o outro levantou e veio pra cima, ele veio tão rápido que quase me mordeu, por sorte eu me joguei pro lado e segurei ele pelo peito, ele gritava e babava em mim, precisava ser rápido antes que os outros descessem. Não deu outra, foi 1só falar isso que já comecei a ouvir os gemidos vindos da escada. Precisava agir rápido, o empurrei e coloquei a arma na sua boca e atirei, ele caiu no chão e enquanto isso o outro tentava levantar, mas em vão, pois com ele ainda no chão eu fiz um belo buraco na sua cabeça. Nesse instante eu ouvi o barulho do portão da escada sendo escancarado, por ser de alumínio fazia muito barulho, corri e consegui abrir a porta na hora que um deles segurou meu braço, mas na hora que eu saí eu não conseguir fechar a porta, pois um deles estava me segurando enquanto os outros berravam atrás dele. Coloquei então o cano da arma pra dentro e atirei umas 4 vezes até que ele me soltou e eu pude fechar o portão, ouvindo os gemidos de ódio vindo lá de dentro.  A rua estava aparentemente limpa, agora era só achar um carro com a chave dentro. Só achar um carro com a chave dentro, acho que preciso ser menos otimista, por que é o mesmo que pedir para achar um sorvete abandonado no deserto, ou uma mulher hetero em uma balada gay. Comecei a andar em sentido se estivesse descendo a rua, olhando todos os carros parados para ver se tinham a chave, não sabia fazer ligação direta e nunca fez sentido eu aprender, até agora.  Dei mais alguns passos e quase tive um orgasmo ao ver uma garagem aberta, seriam múltiplos se achasse algum carro lá.

Entrei na garagem, tinham 2 infectados lá, atirei em um deles bem na cabeça e ele caiu, logo assim o outro notou minha presença e já veio gritando pra cima de mim, mas acertei outro tiro nele, outro no cabeça, acabando assim com o meu 1º pente de balas. Rapidamente eu já tirei o vazio e coloquei um cheio, já esperando alguma surpresa, mas felizmente estava sozinho. Vasculhei alguns carros e vi algo que chamou minha atenção, um carro aberto com uma pessoa sentada no banco, quer dizer, meia pessoa sentada no banco, pois o resto estava comido. Eu o reconheci, era um cara que sempre estava na padaria quando eu ia comprar pão de manhã, mas nunca conversamos e agora se eu tiver sorte, o carro dele será meu. Fui em sua direção e com um certo nojo o tirei do banco, que estava sujo de sangue. Sim, a chave estava lá, parece que ele estava indo ligar o carro pra sair, mas foi surpreendido pelos meus 2 amigos que eu matei quando entrei. Ia procurar um pano para pelo menos limpar o banco, mas ouvi uns gemidos vindos da rua e não pensei duas vezes, joguei a mochila no banco do carona, fechei a porta, liguei o carro e sai de lá arrancando, na rua atropelei um infectado que perambulava por lá e fui em direção à ponte, era só atravessar a ponte e ir para o quartel, acho que não vou nem precisar passar na delegacia. É, isso vai ser mais fácil que eu pensei.

O BOCA MALDITA. Deveria ficar quieto e falar menos.  Não se dava para passar pela ponte, tinham algumas dezenas de carros parados lá e para dificultar mais, na pista tinham muitos infectados, mais do que eu poderia contar. Eu poderia atravessar a nado, mas o Rio Paraíba do Sul é inavegável, quem dirá a nado então, seria suicídio. Se eu fosse pela pista, seria morto por eles, não tenho nem munição pra tanto infectado.  Se fosse pela parte referente aos perdestes, corria um grande risco de ser visto e se eles vierem pra cima de mim, posso acabar caindo. O que eu faço agora Meu Deus? Olhei para cima buscando alguma possível resposta divina e acabei me ligando que a ponte inteira e formada por arcos e se eu fosse por cima, seria quase impossível de eles me verem, e no caso eu só desceria para trocar de arco. Mais uma vez eu tenho uma chance e não posso desperdiçar. Então desliguei o motor, não queria chamar a atenção deles, meu plano seria passar despercebivel por eles. Peguei a mochila, abri a porta bem devagar e fui para a ponte, comecei a subir o primeiro arco e um infectado apareceu andando, eu me agachei, ele pareceu não ter me visto, pensei em pular nele e o jogar no rio, mas ele poderia começar a gritar e chamar a atenção para nós.  Quando ele notou minha presença, eu puxei a faca e fui de baixo pra cima, do queixo até a cabeça, desse jeito ele não pode gritar e caiu morto, sem eu chamar a atenção. A ponte era composta por 5 arcos e eu estava na metade do 1º. Só havia passado pelos arcos duas vezes, e nas duas eu era jovem e estava bêbado, se eu conseguir passar por eles bêbado, acho que eu não vou ter dificuldade de passar por eles com um bando de monstros andando lá em baixo, querendo um pedaço de mim. Consegui atravessar o 1º arco e corri para o segundo, atravessei esse também sem problemas nenhum. Mas quando eu cheguei no inicio do terceiro, eu acabei pisando em uma lâmpada que fazia parta da iluminação da ponte, trazendo assim a atenção de alguns para mim, sem pensar duas vezes eu corri para cima do arco enquanto eles vinham na minha direção tentando subir nos arcos também.  Por sorte eles eram muito burros e eu tive uma leve vantagem. Corri e conseguir pular para o 4º arco, mas ainda tinham infectados atrás de mim, e logo todos aqueles que estavam lá iriam me ver também.  Olhei para a rua procurando achar alguma coisa que me ajudasse e eu vi próxima a um carro uma poça com um liquido que saia dele. Se for algum vazamento de gasolina, eu posso fazer uma grande explosão e desviar a atenção para mim, se contar que eu explodiria alguns carros e com isso alguns deles iriam para os ares com eles, mas com isso, muitos infectados vão vir para cá e a rua ficará ainda mais livre para mim. Mas precisava pensar em um jeito de me proteger da explosão, se não eu poderia ser arremessado para longe e não queria isso. Talvez se eu chegar ao ultimo arco eu consigo uma boa mira e atirar naquela poça e também, a essa altura a correnteza do rio não deve ser tão forte e eu posso conseguir chegar a margem e depois subir pelo muro de proteção e seguir meu caminho.

Fui até a metade do arco mais ou menos, nesse tempo mais infectados tinham notado minha presença graças aos que estavam atrás de mim berrando. Peguei a arma e dei o primeiro tiro, errei, passou longe, deve ser pela altura ou o nervosismo.  Dei o segundo tiro, bem no meio do tanque de gasolina, me senti como se estivesse no GTA, a primeira explosão foi grande, mas as que vieram depois, referente aos outros carros foram maiores, uma mistura de peças de carros, fogo e sangue se fez no ar. Até que um carro em baixo de onde eu estava explodiu, me jogando para longe, caindo no rio. A queda foi tão forte que eu fui para um lado e minha arma foi para o outro, a correnteza me jogou em cima de uma pedra, eu bati a cabeça com força e só lembro de ter chegado com dificuldade a margem. Depois disso simplesmente apaguei.  

Um Pedido de Desculpas.

Eu sei que me propus a escrever diariamente, mas ontem fiquei o dia todo sem internet, e aproveitei esse raro momento e fui na rua resolver alguns detalhes referente a volta as aulas. Estou terminando alguns detalhes do 3º Cap e irei posta-lo.

Um abraço de seu amigo sobrevivente

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Capitulo 2 - Fugindo do Ap

Bateram na porta. Bateram na porta. Bateram na porta. E agora? O que eu faço?  Não consigo nem me mover. Tudo aquilo que eu sonhava quando era jovem, tudo o que eu discutia em teorias bizarras estava acontecendo. O que eu faço? Não é tão fácil quando é real. Bateram na porta novamente, uma voz feminina veio lá de fora:

- Níkolas? Você está aí? Me ajuda antes que apareçam mais, ou antes que eles se levantem!

- Gabriela? Eu estou indo!

Era a minha vizinha,  ela morava com o namorado, se mudaram para Barra Mansa a poucos dias, eram gente boa.  Corri, mal abri a porta e ela já entrou assustada, com uma arma na mão, e a roupa suja de sangue. Ela veio e me abraçou e me agradeceu. Ela me contou que Jorge, seu namorado, ia tentar descer pela escada para sair do prédio, mas com a demora dele, ela abriu a porta e 2 infectados estavam no corredor. No desespero ela conseguiu jogar a geladeira no chão e correu pro quarto, aonde  ela sabia que tinha uma arma. Pela sorte dela, o primeiro ela conseguiu derrubar com um tiro na cabeça, ela sabia atirar bem,  mas o 
segundo pulou em cima dela e eles lutaram um pouco, mas ela conseguiu derrubar esse também.

Será que é essa a chave para mata-los? A cabeça? Se for, vai ser muito clichê de filme Americano, mas faz sentido, pois danificando o cérebro, você corta os impulsos nervosos... É, faz sentido sim.  Após me contar o que havia acontecido com ela, ofereci para ela tomar um banho e se trocar, ela estava muito nervosa. Ela aceitou o convite e a levei para o banheiro, ela deixou a sua arma numa mesinha que tem no corredor e me esperou em quanto eu fui ao quarto para pegar uma toalha e alguma roupa.  De repente ela gritou de dor, e eu a ouvi cair no chão. Larguei a toalha e corri para ver o que tinha acontecido. Ela estava caída no chão, com a mão na perna. Eu cheguei perto e de longe eu vi que ela estava com febre, ela estava tão quente que eu podia sentir de longe. Pedi para ver a perna dela e ela me mostrou. Era uma marca visível de mordida, e ela parecia não saber que era essa a aparente forma de contágio. No susto, dei um pulo para trás, e ela sem saber o motivo da minha reação, me pediu algo para limpar o machucado. Eu só fiquei parado, olhando para ela, vou ter que mata-la...  Ela sem entender o porquê da minha reação, tentou levantar e caiu no chão de dor. Segundos depois, ela fechou os olhos, como  se estivesse desmaiando. Eu levantei e peguei a arma dela que estava na mesinha. Só tinha mais uma bala, e a minha arma e munição estava no quarto e ela poderia acordar a qualquer momento. Esse seria o momento perfeito de testar minha teoria do tiro na cabeça, mais precisava ser com ela? E se eu tiver errado? Que Deus me ajude.

Ela começou a se mexer de novo, parece que vai se levantar. Ela abriu os olhos, estavam brancos como se ela estivesse morta. Ela parecia não estar me vendo, mas me farejava como um animal e eu estava a poucos metros dela. Então Gabriela, ou o que restou, levantou e começou a gritar como um animal e veio para cima de mim com a boca aberta, tentando me morder. Por instinto, coloquei o cano da arma na boca dela, evitando assim, tomar alguma mordida. Ela poderia ter tirado o cano da sua boca, mas ela parecia ter perdido totalmente a racionalidade, querendo apenas morder e morder.  Sorte que eles eram burros. Pedi desculpas mentalmente pra  ela, e simplesmente apertei o gatilho. Foi sangue e miolos por toda minha parede, veio sangue em mim também. Fiquei com medo de ela levantar de novo e corri para meu quarto e peguei minha arma. Era uma 9 mm padrão da corporação, mas felizmente ela não levantou mais. É, estava certo sobre a teoria. Eu precisava sair de lá, ir para outro lugar mais seguro, talvez com os militares, não sei. Mas antes precisava me lavar e preparar uma mochila com mantimentos. Para evitar algum tipo de invasão quando estivesse distraído, coloquei a geladeira na frente da porta de entrada e fui tomar um banho.  Como não tinha eletricidade, tomei um banho gelado, preferia assim, deixei a água cair pelo meu corpo e fiquei pensando que esse seja talvez um dos poucos dias que eu vou poder fazer isso, tomar um bom banho e com calma. É, os dias são outros agora, as ruas estão machadas de sangue, pessoas viraram animais... E por que disso? Como isso começou? Bom, isso terá de ficar para outra hora, estou escutando barulhos no corredor. Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha, peguei a minha arma e fui até a cozinha, por sorte o barulho veio do corredor mesmo, se tinha algum infectado lá, ele não sabia da minha presença. Precisava pensar com calma em qual seria o meu plano, mas agora precisava vestir uma roupa, estava com frio e não seria bom enfrentar esses infectados com as minhas coisas de fora. Haha mesmo com tudo isso acontecendo, não perdi meu humor ácido que sempre foi  alvo de criticas pelos meus amigos.

Fui até o armário e peguei uma calça jeans e uma camisa. Mas eu olhei bem e me imaginei tentando correr com aquela calça, não daria muito certo não, mas eu usaria o que? Um short? Aqui costuma fazer muito frio à noite e sem contar que um short não vai me proteger direito.  Olhei para o lado e vi minha antiga farda, que eu usava antes de ser promovido a Detetive, da época que eu ficava na rua cuidando de pequenos roubos e bêbados briguentos. Isso seria perfeito, pois a calça da farda é feita de um material resistente, tem muitos bolsos  e correr com ela não é nenhum problema. Vesti a calça, vesti uma camisa e calcei um coturno  e fui preparar a mochila. Coloquei na mochila alguns pacotes de biscoito e enchi algumas garrafas com água e fui pegar munição. Na minha arma eu tinha um pente cheio e mais dois extras e por sorte eu tinha mais uma caixa com balas, deveria ter umas 50 ou menos. Tenho que me lembrar de sempre que eu tiver um tempo eu preciso prepara os pentes, uma vez que uma bala que não esteja na arma não é muito útil né? Haha... Achei também a minha antiga faca de caça, ela era muito boa e sua lamina deveria ter quase uns 40 cm e mesmo depois de tanto tempo sem usa-la, ainda estava bem afiada. Coloquei a arma no coldre e a faca na bainha dela, peguei um binóculo, coloquei um casaco, coloquei a mochila e... E... Fiquei parado!

Pra aonde diabos eu iria? Se eu conseguisse sair do prédio, pra onde que eu deveria ir? Se eu achasse algum lugar, quem sabe com outros policiais ou quem sabe militares... É isso seu idiota! Como não pensei nisso! Militares! Aqui tem um quartel, fica do outro lado da cidade, mas eu posso tentar a sorte lá! E seu eu ficar sem munição, posso tentar a delegacia, eu tinha a chave do armário de armas. Agora tudo está começando a dar certo. A parte difícil é chegar do outro lado da cidade, ter que passar por essas “pessoas”. Primeiramente eu tenho que sair daqui, ir para a garagem e pegar o meu carro. Fui até a varanda e dei uma boa olhada na rua, tinham por volta de 8 infectados perambulando por lá, fui até a cozinha para tentar sai. Tirei a geladeira, tentando não fazer muito barulho, saquei a arma e abri a porta devagar. Eu vi a minha vizinha do andar de cima, a senhora Dalva, ela estava toda rasgada e cheia de sangue. Sim, ela estava infectada. Mas se ela desceu até aqui, deve ter sido pelos tiros e se ela desceu, devem ter outros na escada, não posso arriscar atirar nela e atrair mais, não sei quantos tem. Pensei bem e vi um cano de ferro que tinha ali na cozinha, há semanas que eu deveria ter jogado aquilo fora, mas ainda bem que minha preguiça vai me ajudar dessa vez. Fechei a porta e fui até onde o cano estava. Peguei-o e decidir tentar uma nova teoria. Peguei um pano e o molhei para ele ficar bem pesado, abri a porta novamente bem devagar, e joguei o pano por cima dela e ele caiu do outro lado corredor chamando a sua atenção. Ela foi na direção do pano tentando  encontrar algo para morder, aproveitei a distração dela e parti pra cima. Fui correndo e acertei uma só na cabeça dela, foi tão forte que o cano amaçou, e para ter certeza ainda dei mais 3 porradas nela fazendo voar sangue e restos de crânio por toda a parte. Larguei o cano no chão e fui ver como a escada estava. Eu podia ouvir alguns passos e gemidos vindos de lá. Eu já matei dois deles, mas todos os dois estavam sozinhos, não sei como iria me comportar de ante de vários assim. A escada está inutilizável! Por onde vou passar?

Então me lembrei de que uma vez o porteiro me disse, que quando o prédio estava sem luz, as portas do elevador se abriam com facilidade, para o caso de alguém estar preso lá dentro. Era só enfiar alguma coisa no canto superior direito da porta e fazer um pouco de força que ela é destravada. Peguei a faca, achei o local e fiz um pouco de força e ela abriu. Tinha uma escada que era usada pra a manutenção do elevador e essa escada dava ate o nível da garagem, aonde justamente eu precisava ir. Lembrei que em casa tinha uma lanterna, corri lá e a peguei e me preparei para descer.  Comecei a descer bem devagar, não gostava de alturas. Estava bem quente lá, e eu transpirava muito, minhas mãos estavam molhadas e eu quase escorreguei  3 vezes. Depois de ficar uns 15 minutos alternando em descendo a escada e tomando folego, conseguir chegar até o meu destino: A garagem. Fiz a mesma coisa com a porta e ela abriu. Saí de lá bem devagar e dei uma olhada, não tinha nenhum infectado, agora era só torcer para meu carro estar inteiro. Meu carro era um Astra modelo 2004. Apertei o alarme e gelei quando ele fez o PI PI  pois se algum deles escutou, eu estava ferrado. Entrei no carro, coloquei minha mochila no banco do carona e liguei. Fui dirigindo devagar até o portão e parei em frente a ele. Precisava estar preparado para atropelar qualquer um que entrasse na frente e pensar numa rota fácil para o quartel, mas a parte difícil seria atravessar a ponte.

Tomei coragem e apertei o botão do controle para a porta abrir e... Ela não abriu. NÃO TINHA ENERGIA NO PRÉDIO, COMO EU PENSEI EM ABRIR A PORTA? POR CRISTO, EU SOU MUITO BURRO! E agora?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Uma noite turbulenta

Era tarde da noite, alias já era de madrugada, como de costume estava com insônia. Des de que parei de fumar, insônia era algo constante. Sentei na cama, fiquei alguns minutos olhando para o nada, levantei, fui ao banheiro, tomei um pouco de água e decidir ir tomar um ar na varanda. Morava em um prédio de 8 andares, meu apartamento ficava no 6º e eu tinha uma ótima visão da rua. Fiquei parado, com o corpo apoiado no parapeito da varanda, às vezes eu tinha vontade de me jogar de lá de cima, mas era muito covarde para isso. Fiquei lembrando que de uns tempos para cá, tudo estava dando errado. Minha mulher tinha pedido o divorcio e saiu de casa, meus “amigos” se afastaram quando decidir parar de beber e ainda para completar havia sido afastado da corporação, pois eu atirei e matei alguém. Sou um bom policial, e ele era um estuprador, ele puxou a arma para mim e não hesitei em colocar duas balas no peito dele. E eu sou o errado? Eles queriam que eu esperasse ele atirar, ter a sorte dele errar o tiro e ainda assim tentar desarma-lo antes da atirar contra? Esse sistema é uma palhaçada mesmo.  Ia virando para entrar, quando ouvi um rosnado de um gato, isso sempre me arrepiou, tentei ver se localizava de onde veio o barulho, mas não vi nada. Ia virando novamente quando o alarme de um carro na rua disparou. Olhei novamente, dessa vez sabia de onde o barulho vinha, era da rua ao lado, algum bêbado deve ter esbarrado e o alarme tocou. Ia entrando até que pela 3ª vez algo chamou minha atenção de novo, mas dessa vez foi um grito de mulher. O que diabos estava acontecendo aqui? Fiquei olhando para tentar ver alguma coisa, mas somente ouvia-se o alarme do carro e mais nada. Alguns segundos depois  aparece uma mulher correndo e gritando, ela quebra o salto de sua sandália e cai no chão. Momentos depois outra mulher, com as roupas meio rasgadas e parecia que havia sangue também, se aproximou e jogou seu corpo em cima da que estava no chão. A que estava no chão foi mordida várias vezes e em  varias regiões. Foi isso que eu vi mesmo? Uma mulher atacando a outra com mordidas? Que tipo de briga foi essa? Pena meu celular não ter câmera pra eu ter filmado e postado na internet. Mas olhando bem, parece que foi sério, pois ela até agora não se levantou do chão e a que a atacou está parada, como se estivesse farejando algo.

Seu André, porteiro do prédio, um homem bom e honesto, vendo esta confusão, decide ir lá fora ajudar a moça. Ele dizia palavras para tentar acalmar a agressora, mas  parece não funcionar,  ela pula em cima dele e como ele era um homem forte, ele a joga no chão. Ela vem a seu encontro mais uma vez e o bom homem consegue segura-la, mas ela parece ser bastante forte, apesar de seu tipo físico. Ela gritava como um animal enfurecido, devia estar drogada, ou então naqueles dias. Pensei em ligar para a policia, se eu me identificasse, eles viriam rápidos, mas a que estava no chão começa a se levantar com dificuldades. Pronto, ela vai aproveitar que a sua agressora está imobilizada e vai se vingar das mordidas. Ela se aproxima dos dois e... Espera...  Como assim?  Ela esta atacando André, que não consegue segurar as duas e acaba soltando a primeira agressora e agora as duas começam a agredi-lo com mordidas. Em poucos minutos André está caído no chão, com certeza morto, tem muito sangue espalhado, ninguém sobreviveria a isso. As duas correram juntas e eu entrei, assustado e tremendo um pouco, peguei o telefone e me identifiquei:

- Central, aqui é o detetive Níkolas Ferreira, preciso que mande uma unidade aqui para a minha rua, duas mulheres agrediram o porteiro, e ele deve estar morto. As duas estão com as roupas rasgadas e o mais estranho é que uma delas foi atacada antes também.

- Detetive, uma unidade está a caminho, mas o que está acontecendo com essa cidade? Estamos recebendo chamada a noite toda de pessoas sendo agredidas.  Isso está um inferno!

Pessoas pela  cidade agredindo umas as outras? Será que isso é por causa do meu afastamento? Brinquei e cai na risada. Mas era séria a situação, vou ver se tem algo falando sobre isso na internet. Que estranho,  está sem sinal e nem está chovendo.  Será que tem algo na televisão? Pela hora, acho difícil, já passam das 4. Estava certo, só passava filmes e programas religiosos. Ouvi um barulho vindo lá de fora e corri para ver o que era. Na certa mais alguém viu o ocorrido e deve ter ido socorrer André. Espera, onde ele está? Eu só vejo a poça de sangue, mas não o vejo. E não vejo nem sequer sinais que alguém o arrastou. Como se ele tivesse levantado e saído  andando. Mas mesmo se ele estivesse vivo, ele teria que ter se arrastado no mínimo . O que estava acontecendo nessa cidade? Fiquei sentado no sofá, pensando em milhões de teorias absurdas sobre o motivo disso, teorias que quando era jovem, gostava de discutir com meus amigos. Na certa isso é o cansaço falando, deve ter uma explicação racional para isso. Não sou mais criança para acreditar nesse tipo de bobagem. Ai ai.

Dei um pulo do sofá com o susto, meu telefone estava tocando. Acho que acabei cochilando aqui. Antes de atender identifiquei o numero, era meu parceiro Diego, vi as horas também, eram 7 horas e 38 minutos.

-Fala Diego, bom dia cara!

- Ník? Você está bem? Está em casa?

- O que foi cara? Por que está bufando assim? E sim, estou bem e estou em casa. 


- Cara, liga no jornal e vê o que está acontecendo. Está uma loucura nessa cidade, pessoas estão se matando e voltando, e matando,  e isso está virando um circulo. Recebemos ordens de atirar em qualquer pessoa com algum ferimento, mas parece não surtir efeito, eles continuam vindo em nossa direção. Não saia de casa, tranque a porta e também...

E então a ligação caiu. Será que era um trote? Se for, ele pode ir para a televisão, pois eu fiquei aflito com a aflição dele. Se isso for verdade, pessoas morrendo e ganhando vida, então eu desacredito em tudo que for racional nesse mundo. Quer saber? Vou ligar a Tv e ver se acho algo.  No jornal da manhã de uma afiliada local, mostrava a cidade. De acordo com a repórter que estava dentro de uma van em quanto o câmera filmava pela janela, isso começou por volta da meia noite, pessoas ficaram agressivas após ter contato direto através de ferimentos como mordidas. Ela recomendava que ninguém saísse de casa, pois isso estava se espalhando rápido demais  e ninguém sabia uma forma de matar novamente os mortos.  Ela parecia dizer mais alguma coisa, porém a luz acabou e a televisão desligou. Não acredito nisso, estava em choque, não conseguia nem me mover.

Ouvi um barulho muito grande vindo do apartamento do vizinho, logo em seguida um grito, um palavrão e um tiro. Pensei em ir pegar minha arma e ir ajudar, mas não conseguia nem me mover do sofá. Tudo ficou em silencio depois de outro tiro. Bateram na porta.